Dados do Trabalho


Título

Perfil epidemiológico dos casos de neoplasia maligna do ovário no sexo feminino no estado do Rio de Janeiro

Introdução

Em primeiro plano, é importante ressaltar que os ovários são dois órgãos que estão conectados ao útero juntamente com as trompas. Nesse contexto, o câncer de ovário mais comum é o que se inicia nas células epiteliais as quais revestem a parte externa dos ovários. Esse câncer pode ser do tipo seroso de alto grau, endometriais, células claras, mucinosos e de baixo grau. É um tipo de neoplasia difícil de ser descoberta pois só apresenta sintomas já nos estágios mais avançados, o que o torna um dos mais letais entre os cânceres ginecológicos (INCA, 2022). Ademais, sua incidência está associada a diversos âmbitos: idade(sendo mais comum após os 40 anos), reprodutivos e hormonais, genéticos, histórico familiar e excesso de gordura corporal. Em 2021 o número de óbitos chegou a 4037 (Atlas de Mortalidade por Câncer - SIM).

Objetivo

Investigar o perfil epidemiológico por neoplasia maligna do ovário no sexo feminino no estado do Rio de Janeiro, de 2020 a março de 2024.

Casuística

Sem pacientes, estudo transversal de análise de dados epidemiológicos pelo DATASUS.

Método

Realizado um estudo transversal descritivo cujos dados foram coletados no Sistema de Informação Hospitalar (SIH/DATASUS), pelo perfil epidemiológico dos casos de neoplasia maligna do ovário no sexo feminino. No filtro da pesquisa, aplicou-se o ano de processamento, variando de 2020 a março de 2024, faixa etária, sexo, município de residência, estabelecimento de tratamento e modalidade terapêutica A análise dos dados feita por Excel.

Resultados

Nota-se um padrão quanto ao casos de neoplasia maligna do ovário entre os anos de 2020 a março de 2024, sendo 2022 o ano com o maior índice de diagnóstico (29,27%). Do total de casos por sexo segundo município de residência, o Rio de Janeiro lidera com 33,89% seguido de São Gonçalo com 5,20%. Quanto ao sexo, é prevalente no sexo feminino, com cerca de 99,78%. Para a faixa etária, pessoas com 55 a 59 anos, se enquadram com a maior taxa de 15,13%. Segundo a modalidade terapêutica, quimioterapia (33,05%) e cirurgia (26,59%) foram os mais frequentes. Já a taxa de casos segundo o estabelecimento de tratamento, houve predomínio no MS INCA II HOSPITAL DO C NCER II (N=261) seguido do HOSPITAL MARIO KROEFF (N= 173).

Conclusões

A neoplasia maligna de ovário atinge de forma mais acentuada o grupo de mulheres e idosas. No que tange ao caráter do município de residência, o Rio de Janeiro se destaca, evidenciando a necessidade de intervenções direcionadas.

Fotos e tabelas

Não consegui adicionar.

Referências

https://accamargo.org.br/sobre-o-cancer/tipos-de-cancer/ovario

https://www.gov.br/inca/pt-br/assuntos/cancer/tipos/ovario

https://drauziovarella.uol.com.br/mulher/cancer-de-ovario/amp/

https://datasus.saude.gov.br/

Palavras Chave

neoplasia maligna; Câncer de ovário; Rio de Janeiro

Área

Tumores do ovário e peritônio

Instituições

Universidade Federal Fluminense - Rio de Janeiro - Brasil

Autores

Tácira Karoline Pereira Nascimento , Letícia Kethelyn Bickel, João Pedro Oliveira da Silva